Dicas, atividades e jogos

  Durante o processo de consolidação da alfabetização, é possível perceber alguns erros relacionados à ortografia na produção escrita da criança. Esse fato pode ser explicado porque ela ainda não compreende que a escrita é regida por uma convenção ortográfica. Segundo Morais (2002:8) “ortografia é um tipo de saber resultante de uma convenção, de negociação social e que assume um caráter normatizador, prescritivo”. Saber a diferença entre essas correspondências ortográficas é ponto de partida para que os docentes possam organizar seu ensino. As * REGULARES DIRETAS * são aquelas em que um grafema sempre representa um único som, é o caso das trocas (surdas-sonoras) P/B, T/D, F/V em palavras como “vaca” e “faca”. Além das trocas M e N no início da sílaba e outras trocas como K/G e X/J. As * REGULARES CONTEXTUAIS * estão relacionadas ao contexto de aparecimento do grafema, como, por exemplo, o uso QU antes das vogais E ou I para produzir o som do /k/. Segue a lista das dificuldades: I...

  Você conhece o jogo caça rimas? Este é um jogo da caixa de alfabetização (caixa amarela). Para utilizar com os alunos, fiz umas pequenas alterações. Chamei 4 alunos, cada uma ficou com uma cartela. Só que em vez de dar as fichas para os alunos, eu fiquei com as fichas. Lembrando que antes do jogo, expliquei como seria e disse o nome de todas as figuras. Todas as fichas ficavam viradas para baixo e eu dizia assim: "luva rima com"...  O primeiro aluno que dissesse a imagem que fazia o par, ganhava a ficha.  Assim se dava com todas as figuras. Vencia a rodada quem fizesse o maior número de pares. Os alunos amaram jogar e com isso fiz várias rodadas com os mesmos alunos. Já na minha turma os que faziam menos pontos eram os que ficavam para a próxima rodada, os que ganhavam deveriam dar a vez para outro jogador. Na sua escola, ainda tem esses jogos?

Sabe aquele projeto que você cria com tanto carinho mas as circunstâncias fazem você não conseguir aplicá-lo de fato? Bem... isso aconteceu com meu projeto: LER É UM PRAZER. Em 2019, na minha turma de 5° ano comecei a desenvolver um projeto de leitura que visasse não somente a minha leitura (de livros) para os alunos mas que eles conseguissem melhorar sua relação com os livros e sua oratória. Durante aquele ano tive muitos acertos e erros, pois era meu primeiro ano com esse projeto. Então resolvi, melhorá-lo. Até mesmo criei esse arquivo em forma de livrinho de 7 passos para ler e falar melhor. Só que veio a pandemia e com isso, não pude desenvolver meu projeto. Ano passado, seria um ano perfeito pra fazer isso, só que eu acabei ficando com o Pré e mais uma vez, esse projeto ficou de lado. Contudo, esse ano, eu estou com o 4° ano e finalmente vou conseguir aplicar todas as ideias guardadas na minha cabecinha. Pra começar teremos esse caderno de leitura. Na minha escola temos esse cader...

Você ainda sente dificuldade em diferenciar as habilidades que envolvem localizar informações implícitas e explícitas?   Vem que eu vou te ajudar!   A BNCC comentada diz o seguinte sobre essa habilidade (EF15LP03): “As informações explícitas em um texto são aquelas que estão, literalmente, expressas no texto, seja ele oral ou escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto escrito, requer do aluno que leia o enunciado e a identifique. Muitos consideram essa habilidade como a menos complexa. É preciso considerar, no entanto, que localizar informações não ocorre no vazio, mas a partir do texto. Assim, é tarefa que pode ser tão complexa quanto o próprio texto.”   De forma bem clara, essa habilidade requer do aluno ser capaz de retornar o texto e localizar, dentre outras informações, aquela que foi solicitada. Sendo esta informação expressa literalmente ou por meio de uma paráfrase, isto é, dizer de outra maneira o que se leu.   Deixo aqui alguns exemplos de perguntas ...

  O que você pensa quando falamos em produção textual? Pode ser que venha na mente um texto narrativo. Isso acontece porque muitos professores acabam usando apenas esse tipo de texto na hora das produções textuais, não que ele não seja necessário, mas só usar esse tipo de texto com enunciados vazios só deixam a produção sem sentido e bem cansativa. Por isso, vou deixar aqui 3 maneiras de propor uma produção textual. 1. Diversifique os gêneros textuais – eu sei que existem gêneros que são os mais usados como crônicas, fábulas, histórias em quadrinhos, mas que tal usar gêneros que fazem parte do cotidiano do seu aluno (mesmo que ele não perceba)? Exemplos: listas, e-mail, biografia, recado, receituário... Criei um motivo, crie uma pessoa que vai ler essa produção para que fazer mais sentido para o aluno. 2. Faça textos colaborativos – você já fez um texto com as ideias dos seus alunos? Para isso, você pode propor que cada um diga uma parte do texto e a sua parte é fazer a organização...

Fiz com meus alunos essa ideia da minha amiga  @dai_bastos.m  de juntar a história "O coelhinho que não era de páscoa" de Ruth Rocha e a receita do bombom de leite em pó. Tivemos a contação de história ao ar livre e depois fizemos essa receita bem fácil que não vai ao forno que você encontra no  @papodaprofessoradenise  . E juntando o útil ainda mais, trabalhei o gênero textual receita. Para quem quer a receita lá vai. 😛 INGREDIENTES: 1 lata de leite em pó; 1 lata pequena de achocolatado; 1 ½ de leite condensado; Granulado para passar em volta. MODO DE PREPARO: Misture primeiro o leite em pó e o achocolatado. Em seguida, acrescente 1 lata de leite condensado misture, coloque o restante aos poucos até ver que dá liga. Para conseguir terminar de misturar use as mãos. Você pode enrolar e passar no granulado ou açúcar. Caso deseje, poderá fazer que nem eu fiz, colocar no copinho de café. Eu coloquei no copinho o bombom, um pouco de le...